sábado, 26 de maio de 2012

25 de maio de 2012

Chefe que desmotivam a equipe - Por Marcinéia Oliveira


Maria Eduarda estava há dois anos na mesma empresa e gostava de suas atividades, mas seu chefe tornava o ambiente de trabalho estressante. Ao ver sua saúde física prejudicada, decidiu mudar de empresa e, em pouco tempo, conseguiu recolocar-se no mercado de trabalho. Quando questionada sobre o porquê de ter deixado a empresa anterior, já que gostava de suas atividades, sem titubear respondeu:
____ Por causa do meu chefe: a pior parte do trabalho era lidar com ele.

O que aconteceu com Maria Eduarda não é um caso isolado. Muitos chefes destroem equipes e fazem com que profissionais talentosos saiam da empresa. Muitos profissionais são excelentes em relacionar-se com a equipe, mas ao serem promovidos ficam enfunados de orgulho, alguns tornam-se egocêntricos. Tudo que eles fazem é o melhor, apenas a opinião deles é a correta. Não valorizam a equipe, mesmo quando eles esforçam demais. Isto desmotiva e faz com que os profissionais insatisfeitos busquem novas perspectivas, porque não aguentam mais o ambiente de trabalho.

Robert Button, professor de administração na universidade de Stanford e autor de oito livros, um deles o best-seller "Bom Chefe, Mau chefe", da editora Bookman Companhia, em recente entrevista à revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios, comentou:
___ “Uma das coisas que chama a atenção nos piores chefes é que tudo gira em torno deles. Agem como se todo mundo tivesse de trabalhar para eles. Acreditam que podem usar as pessoas e depois descartá-las. Eles não tratam seus funcionários com dignidade. São o oposto do bom líder, que está disposto a ajudar os profissionais a serem bem sucedidos, a se qualificarem. Ele trata os funcionários com paixão e respeito”.

Além disso, um bom chefe tem sensibilidade o suficiente para ajudar os membros de sua equipe a se desenvolverem e crescerem profissionalmente. Saber ouvir críticas é importante para tornar-se um bom chefe e incentivar a equipe a expressar suas opiniões. Para ser bem sucedido, um chefe precisa disciplinar-se a falar menos e ouvir mais.

Robert Button acrescenta: “Uma diferença vital entre um bom e um mau chefe é que o primeiro considera sua responsabilidade aprender com os erros. Ele aplica sua habilidade gerencial para construir confiança e uma atmosfera de segurança.”.

Ajudar os profissionais a melhorem suas deficiências envolve sensibilizá-los a verem a necessidade de fazer tal mudança. Podemos ilustrar essa questão com um projeto de reforma em uma casa velha. A reforma não será completa se apenas pintarmos a fachada, e deixarmos vigas podres por dentro. Não corrigir defeitos estruturais levará a problemas no futuro. De modo similar, não basta apenas ajudar os membros de sua equipe a fazerem pequenas mudanças. É preciso ajudá-los a irem ao âmago de sua personalidade e reconhecerem problemas estruturais que precisam ser corrigidos. Caso contrário, velhos traços de personalidade podem ressurgir e causar um estrago grande.

Todos, incluindo os chefes, precisam identificar características indesejáveis e corrigí-las de modo correto. Identificar com precisão a causa destas deficiências é o primeiro passo para mantê-las no controle. E, principalmente, recompensar o bom desempenho. Sobre isto, Tiago Crespo, gerente de Pessoal e Logística da Oceaneering comenta:

___Muitos acreditam que o bom desempenho somente é recompensado por uma cifra. Bem, eu tendo a discordar. Acredito que o dinheiro seja importante sim, porém existem muitas outras formas de se recompensar o bom desempenho. Um feedback sincero e específico após a finalização de um determinado projeto ou tarefa. Agradecer pelo bom desempenho, apresentar o resultado para os departamentos da empresa e dizer que esse foi obtido, devido ao trabalho de... (nome da pessoa). Motivar as ideias dos empregados também é uma forma de recompensa.

Um bom parâmetro para avaliar a qualidade de sua maneira de liderar pode ser o percentual de rotatividade dos profissionais.

Tenha em mente que para ser um chefe você precisa aprender a liderar pessoas e não apenas gerenciá-las. É preciso inspirá-las. Ser liderado por alguém com habilidades profissionais, intelectuais e psicológicas torna o trabalho mais leve. Quando um gestor não respeita seus colaboradores não consegue fazer com que os profissionais cresçam e, pior ainda, consegue desmotivar a equipe, o que leva a que muitos façam o que Maria Eduarda, mencionada no inicio, fez. Se você é líder, tenha em mente que seu sucesso depende de uma boa equipe.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Minutos de segurança


MINUTOS DE SEGURANÇA - REGRAS  IMPORTANTES  -



1. Comece no horário no programado, cumprimentando a todos com entusiasmo.

2. Tenha sempre em mente o objetivo do MINUTO DE SEGURANÇA: “Criar condições para que os trabalhadores possam trocar informações, apresentar idéias, comentar dúvidas e dificuldades relacionadas à Saúde, Segurança (preferencial) e Meio Ambiente”.

3. Considere sempre as características do grupo, busque temas interessantes e atuais. Peça sugestões, pesquise na internet, jornais, traga “causos” interessantes. Use acontecimentos do dia-a-dia da equipe como algo ocorrido, com familiares, no trânsito, fatos importantes divulgados pela imprensa, entre outros assuntos que possam servir de fonte de aprendizado ao grupo. Se tiver algum ponto importante nas atividades do dia, realce este assunto.

4. Faça MINUTO DE SEGURANÇA sobre o “MINUTO DE SEGURANÇA” explicando o seu objetivo e funcionamento. Deixe claro a importância da participação ativa de todos.

5. Incentive a participação do grupo, convidando-os a conduzirem o MINUTO DE SEGURANÇA. Você pode elaborar uma escala de rodízios de coordenadores, repasse essas dicas ao próximo coordenador; planeje o local e o assunto a ser tratado. Se for algum assunto muito especial para o grupo, combine até outro horário e local.

6. Exponha o assunto de forma clara e com linguagem adequada, considerando o nível de entendimento dos participantes. Dê preferência para vídeos (curtos), ilustrações e “causos”.

7. Recomenda-se 10 minutos para realização dos MINUTOS DE SEGURANÇA, podendo variar de acordo com o interesse do grupo, a importância do tema e a habilidade do apresentador que está coordenando, assim como do volume de registros discutidos no Ritual da Pedra de Segurança.

8. MINUTOS DE SEGURANÇA é um instrumento para uso diário de forte influência

9. Assuntos colocados e não resolvidos no momento, retorne no próximo com a solução e/ou posicionamento.

10. Eventualmente, convide profissionais de outras áreas para falar sobre temas técnicos. Poderão ser convidados médicos, enfermeiros, psicólogos, engenheiros, técnicos, ou seja, pessoas que conheçam mais o fundo o tema a ser tratado.

11. Utilize os últimos minutos para conclusão da idéia inicial. Deixe aberto para exposição de idéias do grupo. Tenha cuidado com sugestões para que não tenha conotação de promessa, pois se a mesma não for cumprida o MINUTO DE SEGURANÇA (e até o próprio instrutor) poderá perder a credibilidade..

12. Para finalizar, vá para a “Pedra de Segurança”, aplicando as diretrizes desta ferramenta.

13. Designe um “secretário” para Registrar os MINUTOS DE SEGURANÇA. . Data, duração, local, assuntos abordados e pendentes, nomes e número de participantes, são dados que devem conter no registro. O registro possibilita o gerenciamento do MINUTOS DE SEGURANÇA como ferramenta para a identificação de novos temas e dos temas já abordados.
Serve também para acompanhamento da participação dos integrantes do grupo durante as reuniões, esta informação deve ser gerenciada pelo coordenador da Área, com o objetivo de atingir 100% da equipe em trabalho de sua área, independente do turno.


14. O coordenador da Área deve fazer análise crítica regularmente com a sua supervisão e convidados, no mínimo semestralmente, desta ferramenta na busca da melhoria contínua.

















sexta-feira, 18 de maio de 2012

10 dicas para os primeiros dias de trabalho

Como diz o ditado popular, a primeira impressão é a que fica

Todo mundo tem a preocupação de causar uma primeira impressão positiva. Por isso, prepare algumas dicas para ajudá-los. Mas lembrem-se: ninguém deve se esquecer de manter a mente aberta para ter a oportunidades de mostrar suas habilidades e capacidades durante todo o tempo em que estiver trabalhando na empresa.
Seja rígido com você mesmo, chegue na hora ou até um pouco antes. Vista-se de um modo tradicional semelhante a como foi no processo seletivo. Com o tempo você percebe qual a forma de se vestir na empresa. Nada de piadinhas e tapinhas nas costas. Seja sério, mas não deixe de sorrir. Crie um sistema próprio para lembrar os nomes das pessoas que for conhecendo e suas funções.

Olha a boca, menino! Cuidado com o seu linguajar, controle as gírias e principalmente palavrões. Não mantenha conversas desnecessárias com os colegas, busque as informações de que necessita mas não deixe isso se tornar um bate-papo.

Seja simpático e humilde, independente do cargo que irá ocupar. Cumprimente todo mundo e aproveite para ouvir as pessoas, afinal elas estão na empresa há mais tempo que você. Esteja aberto para conversar e a contar a sua historia, aproveitando para se reinventar e mudar.

Mude, não caia na armadilha de acreditar que será bem sucedido na nova função fazendo apenas aquilo que fazia bem anteriormente. Aprenda com seus erros anteriores e recrie suas habilidades e talentos e evolua como profissional.
Seja você mesmo. Relaxe e evite exageros em sua apresentação e interação com os novos colegas. Evite tentar impressionar seus colegas e chefes com suas histórias de sucesso. Aproveite para ouvir e aprender, em vez de querer ser o centro das atenções ou mesmo se comprometer em realizar tarefas para as quais ainda não está preparado, senão “o tiro sai pela culatra” e pode reverter negativamente para a sua imagem.
Não force a barra, conquiste as pessoas aos poucos. Todos nós nos sentimos como um alienígena nos primeiros dias de trabalho. Mas lembre-se: outros dias virão, você não precisa fazer tudo no primeiro dia. Isso vale principalmente para as pessoas ao seu redor. Cada uma delas tem um ritmo e nem sempre são solidárias com a sua situação. Respeite os espaços de cada um. Um novo emprego implica novas regras e novos relacionamentos. Evite saltar etapas, segure a ansiedade.

Fuja de fofocas e rótulos. Nos primeiros dias as pessoas tentarão “fazer sua cabeça” através de historias e fofocas sobre fulano ou beltrano. Por isso, mantenha-se no âmbito das conversas casuais e de trabalho. Também evite julgar e “rotular” as pessoas ao seu redor antes de realmente conhecê-las. É comum simpatizarmos com uns mais do que com outros.

Conquiste o direito de avançar e falar. Aprenda as regras tácitas e contratos psicológicos da empresa o quanto antes observando como as pessoas se comunicam e realizam as suas funções , respeite este código antes de querer muda-lo ou enfrenta-lo;

Não seja puxa-saco, evite tentar fazer alianças estratégicas chamando colegas que julgue importante ou chefes e chefes dos chefes para almoçar. Nos primeiros dias ande com uma “tribo”. Almoce onde eles almoçarem e aproveite para conhecer seus colegas. Almoçar sozinho também não é recomendado, passa um ar de arrogância e prepotência. Não almoçar e ficar trabalhando é pior ainda.

Não compare sua empresa atual com a antiga. Sei que é difícil, então faça isso só dentro da sua cabeça, evite dizer que o ar condicionado era melhor, a cadeira era mais confortável ou o teclado era ergonômico. Adapte-se à nova realidade, senão alguém acabará lhe fazendo a perturbadora pergunta: “então por que você saiu de lá, se era melhor?”.


Não existe receita de bolo. Siga seu coração e o bom senso. As dicas acima são apenas para que você não cometa erros básicos, mas cada empresa bem como cada pessoa, tem suas próprias características. Explore-as. Planeje e crie suas próprias estratégias.